sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O que é a obra de Deus?


Leitura: "Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmão, quanto a mim, não julga havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3.12-14).

"E nós na qualidade de cooperadores com Ele" (2 Coríntios 6a).


Deus tem Sua obra. Essa não é a sua nem a minha obra, tampouco é a obra desta missão ou daquele grupo. É a obra do próprio Deus. Gênesis 1 nos diz que Deus trabalhou e, depois, descansou. No início, Deus criou a luz, os seres vivos, o homem e assim por diante. Ninguém, a não ser Ele, poderia realizar essa obra da criação. E hoje Ele tam­bém tem Sua obra, que não é a obra de homem algum e que homem algum pode fazer. A obra de Deus não pode ser feita por ninguém, a não ser pelo próprio Deus. Quanto mais cedo aprendermos isso, melhor, porque as obras, as idéias, os métodos, o zelo, a seriedade, os esforços e as atividades incansáveis do homem não têm qualquer lugar no que Deus está fazendo. O homem não pode ter mais parte na obra de Deus hoje do que poderia ter nos tempos remotos da criação.

Aos filipenses, Paulo diz: "Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus". O Senhor Jesus tem um propósito especial e específico ao nos alcançar, e é esse propósito específico que desejamos alcançar. Ele tem um propósito, e esse propósito é que ele nos ganhe a fim de sermos cooperadores, co-obreiros com Ele. Entretanto, ainda é verdade que não podemos fazer a obra de Deus, visto que toda ela é absoluta e totalmente Dele.

No entanto, nós somos Seus co-obreiros. De modo que, por um lado, devemos reconhecer que não podemos tocar, nem mesmo com o dedo mínimo, a obra de Deus e, por outro, somos chamados para ser co-obreiros com Ele! E foi com este fim que Ele nos alcançou. O Senhor tem um propósito definido na salvação - e um propósito claro e específico ao nos salvar -, que é nos ter como Seus co-obreiros.

O que, então, é a obra de Deus? Efésios nos mostra isso de forma mais clara que qualquer outro livro no Novo Testamento. O capítulo 1 diz: "Assim como nos escolheu Nele antes da fun­dação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele" (v. 4); no capítulo 2 lemos: "Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus" (v. 7). Lemos também no primeiro capítulo: "Desvendando-nos o mistério da Sua vontade, segun­do o Seu beneplácito que propusera em Cristo" (v. 9)

Em todas as reuniões da igreja frequentemente há aqueles que se levantam e falam de acordo com sua própria mente. Eles não estão falando no Espírito, mas estão "fora do tom". O que dizem é de pouco ou nenhum valor. Mas na criação de Deus, conforme Ele determinou, não existe nada fora do tom.

Tudo é para o Filho, tudo vem de Cristo e para Cristo. Nada está fora Dele, pois Deus incluiu tudo em Cristo. "Nele foram criadas todas as coisas (...) Tudo foi criado por meio Dele e para Ele" (Cl 1.16). Tudo está em perfeita harmonia no plano de Deus. E Deus vai levar tudo em Sua criação a este nível e a este lugar de perfeita harmonia. Nesse sentido, não podemos fazer nada - Deus está fazendo tudo e tudo Ele fará.


Extraído do livro "A Obra de Deus" - W. Nee

Testemunho


04/09/11

O SENTIDO DA VIDA
Venho, há duas semanas, tentando compreender, por todos os prismas, qual o verdadeiro sentido da vida. E, nessa busca por respostas, tenho visto que, em todos os ângulos observados, o que mais temos sobre o assunto são significados adequados somente para a vida material.
Apesar disso, é interessante como nós, seres humanos, encaramos essa condição de apenas nos atermos às coisas materiais, sobretudo nas relações do ter, poder e da dominação. É impressionante como os livros direcionados para o assunto falam, justamente, sobre a valorização dos bens materiais e como a vida é expressiva, quando passamos a vê-la sob a ótica da riqueza e do poder.
Pois bem. Andei pesquisando, como disse antes. Em alguns sites, eu vi que o sentido da vida era se arriscar a viver intensamente, pois os defensores dessa filosofia diziam que a vida é breve e, portanto, não se pode perder um segundo dessa brevidade terrestre. Outros, como no caso da Wikipédia, dizem, conceitualmente, que o sentido da vida se constitui num questionamento filosófico acerca do propósito e significado da vida humana. “Que ela demarca, então, a interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo”, segundo Friedrich Tiedemann, anatomista e fisiologista alemão que se dedicou às ciências naturais.
Antes, na Antiguidade e Idade Média, o conceito de sentido da vida era a aquisição da felicidade, onde o ser humano, para ser feliz, precisaria estar em equilíbrio com as suas três partes: a razão, a coragem e o instinto, segundo Platão. Epicuro, outro filósofo grego, dizia que o sentido da vida jaz no desejo e que, para que ele aflore, é preciso superar o medo e a dor e viver isoladamente, apenas se dando a um pequeno rol de amizades.
Mas, eu não me dei por satisfeito. Eu achei – mesmo lendo vários e vários textos; mesmo tendo lido alguns conceitos –, que estava faltando alguma coisa.
Desta forma, passando, há uma semana, em frente a um recém-inaugurado café, algo me fez adentrá-lo (é claro que não foi à toa. No domingo, eu havia lido uma excelente matéria, escrita pelo jornalista Mário Gérson, no caderno Expressão do jornal Gazeta do Oeste, a respeito da falta que fazia um ponto de encontro para os escritores, jornalistas e intelectuais da cidade e, mais, no dia anterior, eu havia visto o escritor Clauder Arcanjo, juntamente com um grupo de amigos, conversando e tomando um cafezinho em suas dependências). Confesso que, mesmo o dia estando quente e o barulho do trânsito ensurdecedor, quando eu pisei no recinto, uma paz tomou conta de mim. O ambiente é agradável, convidativo a um café. Nas suas laterais, dispostos em pranchas, esteticamente bem organizadas, livros.
Estava absorto, a olhar os títulos, quando um jovem garçom aproximou-se, deu-me bom dia e me falou que ficasse à vontade. Igualmente, as duas outras atendentes, simpaticíssimas, corroboraram com o que fora dito. Em retribuição, pedi-lhe um café pequeno, expresso.
Enquanto o café era feito, perguntei ao jovem sobre aqueles títulos. Ele me falou que o café é uma franquia, que a dona da franquia é uma Editora e que, em todos os cafés, os livros são colocados daquela forma, para que os clientes possam, enquanto saboreiam o líquido ou comem um lanche, desfrutar de uma leitura voltada para as coisas mais espirituais e, na qual seja dado sentido, de verdade, à vida.
Sem pestanejar, eu lhe perguntei: para você, genericamente, qual o sentido da vida? Ele olhou para mim e disse: amar a Deus. E sem dizer mais nada dirigiu-se a uma prateleira lateral, apanhou um livro e me trouxe. Em seguida, pediu licença e abriu na página que dizia desse amor de Deus por todos nós e de como a vida faz sentido quando nós deixamos que Ele entre em nosso espírito (consciência, comunhão e intuição). Só com nossa aquiescência é que Ele pode dar sentido à nossa alma (mente, vontade e emoção) e, através dela, cuidar do nosso corpo, da nossa vida. E continuou:
“O homem busca nas coisas materiais o sentido de uma vida feliz, porém se esquece que ele tem uma natureza pecaminosa, corrupta e maligna, que o faz mentir, enganar, roubar, corromper e praticar violência em todos os níveis sociais. Tudo em nome do luxo, do dinheiro, do poder e da fama. Por fora, uma vida ilusória de riquezas; por dentro, um interior vazio e miserável”.
Palavras fortes, mas, tirando as exceções, em nenhum momento ele, na frase, disse uma inverdade, pensei.
Terminei de tomar o café, agradeci os ensinamentos, adquiri o livro e saí de lá com um pouco mais de comunhão com meu espírito e, através dele, eu pude sentir uma leve brisa por sobre o meu corpo.
Na verdade, eu me senti aliviado, pois, por algum motivo, eu já sabia – mas não queria admitir – que o simples fato de acreditar em Sua palavra, aquiescer com Seus ensinamentos, de adorá-Lo, já me levava para as respostas, que eu, teimosamente, relutava em aceitar como sendo o propósito de uma existência.
Já em casa, lendo o livro, tive a certeza de que Deus é, verdadeiramente, o sentido da vida, e que o meu espírito, por meio da minha consciência, deve estar em consonância, sempre, com as três partes da minha alma, para que, juntas, possam ajudar o meu coração a se voltar cada vez mais para Deus e a Sua misericórdia…
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domingo, 25 de dezembro de 2011

Sobre o natal

Quase todas as pessoas na Cristandade celebram o Natal, trocando presentes e desejos de "Boas Festas" ou "Feliz Natal", e se alegrando com a idéia de que estejam agindo corretamente. Na verdade, esta se tornou a tradição favorita entre os Cristãos, e é tão bem aceita que qualquer tentativa de se buscar sua origem, a qual pode ser facilmente encontrada nas enciclopédias e em documentos imparciais da história da igreja, tende a ser mal recebida. A Palavra de Deus não justifica esta celebração anual, mas a condena severamente em Gálatas 4:10,11: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco." Sendo assim a observância de uma data, mesmo que ela seja de caráter piedoso e adornada com rituais, é condenada. O bendito Salvador não veio com o objetivo de tornar popular o Seu nome ou a suposta data do Seu nascimento. "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (I Tim 1:15). "Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5:6).
Segundo J.N. Darby (Col. Writings, Vol. 18, Pag. 191), ninguém sabe o dia em que Cristo nasceu. Clemente, que viveu no segundo século, se referiu às especulações acerca da data de nascimento de Cristo como "superstição". Orígenes, por volta do ano 245 d.C. considerava ridícula a idéia de se fixar uma data natalícia para o Senhor, e se referia a isso como algo"pecaminoso". No quinto século, a Igreja de Roma registrou que não existia "um conhecimento seguro" a respeito, e a New International Encyclopedia afirma que "é desconhecido quando isso se originou,... mas é quase certo que 25 de dezembro não pode ser...". Segundo a American Encyclopedia, o Natal foi celebrado pela primeira vez pela Igreja em Jerusalém no ano 440 D.C., e também registra que "no quinto século a Igreja Ocidental (Roma) ordenou que fosse celebrado."
A Origem do Natal
25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos às festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princípios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!
A Tradição dos Anciãos (Mt 15:2)
Sendo assim, a tradição que emanava do "deus deste mundo" (II Co 4:4), brotou por meio do paganismo, foi transplantada para o Cristianismo por antepassados infiéis, e aperfeiçoada pela Igreja de Roma, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra" (Apoc 17:5). Assim como as crianças são levadas a acreditar em Papai Noel, a Cristandade tem sido enganada por cegos que são guias de cegos (Lc 6:39).
Não deveria isso inundar o coração de vergonha e nos levar a lamentar e chorar por todas as abominações praticadas na Cristandade neste tempo de Laodicéia, que desonram o nome de nosso bendito Salvador? (veja Sl 119:158; Jer 15:15-17; Eze 9:4; Fp 3:18,19). Como podemos participar de tamanha farsa? O que se dirá disso perante o tribunal de Cristo? Tudo isso nos fala de um "outro Jesus" -- um Jesus bem ao gosto do povo, adaptado a este mundo (II Co 11:4)! O "espírito Natalino" não vem do Espírito Santo mas trata-se de "outro espírito"(II Co 11:4). "O espírito do mundo" (I Co 2:12"não é do Pai, mas do mundo" (I Jo 2:16).
Um Mundo Insensível
Quando Cristo, Deus manifestado em carne, nasceu, neste mundo "não havia lugar" para Ele (Lc 2:7). "Era desprezado, e o mais indigno entre os homens" (Is 53:3). "Eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o" (Jo 19:15). "...e o levaram para ser crucificado" (Mt 27:31). Este mundo é culpado pelo assassinato do Filho de Deus!
Havendo se livrado dÉle, os homens agora se regozijam e se alegram enviando presentes uns aos outros (veja Apoc 11:10). Isto é o mesmo que edificar os sepulcros dos profetas e adornar os monumentos dos justos, testificando "que sois filhos dos que mataram os profetas" (Mt 23:29-33). É com se Caim, após haver assassinado a seu irmão, fizesse do aniversário de Abel um dia de festa! Assim este mundo, que rejeitou a Cristo, celebra uma grande festa anual na imaginária data de nascimento do Santo Filho de Deus! Fazendo assim, estão tomando emprestado e profanando o nome bendito de Cristo como um pretexto para a satisfação de seus prazeres carnais. "O Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Ex 20:7).
Cuidado, frívolo mundo! "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer" (Gal 6:7). Pois breve Ele virá requerer o sangue do Seu Filho que foi derramado.
Nos aborrece ver a irreverente entrada dos ímpios na Cristandade sem qualquer consciência de seus pecados e nem tampouco qualquer disposição de coração para com o Senhor. O mesmo pode ser dito acerca da multidão de pessoas batizadas, que professam o Cristianismo, sem nunca haverem passado da morte para a vida (veja Jo 5:24I Jo 3:14). Mas dói ainda mais quando vemos aqueles que são "filhos da luz" (Ef 5:8,14-17Fp 2:15I Tess 5:5-10I Pd 2:9) agirem em total ignorância ou indiferença acerca da origem maligna dessa tradição, levados pela corrente e procurando celebrar tal data da maneira que lhes parece a melhor possível -- talvez até mesmo usando alguns versículos das Escrituras, ou ministrando aos necessitados, ou cantando "hinos de Natal" (veja Deut 12:8Rm 12:2).
O Senhor nunca nos pediu para celebrarmos anualmente o Seu nascimento (ou Sua ressurreição, como é o caso da Páscoa, celebrada por muitos cristãos). Ele expressou Seu desejo que celebrássemos a memória da SUA MORTE. Cada primeiro dia da semana (At 20:7), dia da Sua ressurreição -- dia da nova criação -- oferece a oportunidade àqueles que são novas criaturas em Cristo para se reunirem unicamente ao Seu precioso nome (Mt 18:20), fora do arraial (ou sistema religioso adaptado ao desejo do homem; Hb 13:13), para anunciar "a morte do Senhor, até que venha... Fazei isto... em memória de mim" (I Co 11:25,26).

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tiatira

Apocalipse 2:18-29

Neste capítulo examinaremos Tiatira. Aqui devo enfatizar especialmente que foi após a igreja na era apostólica passar, que Éfeso apareceu, e após Éfeso, Esmirna, e após Esmirna, Pérgamo, e após Pérgamo, Tiatira. A igreja no tempo dos apóstolos passou, a época de Éfeso passou, a época de sofrimentos passou, o período de Pérgamo também passou, e o que vem a seguir é Tiatira. Mas a igreja representada por Tiatira continuará até o Senhor Jesus voltar. Não só Tiatira, mas também Sardes, Filadélfia e Laodicéia continuarão até o Senhor Jesus retornar. Nas primeiras três igrejas, não há menção da volta do Senhor, mas, nas quatro últimas, a volta do Senhor é mencionada em cada caso. Laodicéia, contudo, não menciona a segunda vinda do Senhor literalmente, por causa de alguma coisa particular referente a ela, conforme explicaremos mais adiante. Portanto, as últimas quatro igrejas continuarão até o Senhor voltar.

Na bíblia, vemos que o número sete é um número que significa complementação. Sete é composto de três mais quatro. Três é o numero de Deus; o próprio Deus é três-um. Quatro é a criatura de Deus; é o número do mundo, tal qual as quatro direções, os quatro ventos, as quatro estações etc. – todos contêm o número quatro. Sete significa o Criador mais a criatura. Quando Deus é adicionado ao homem, isto é complementação. (Mas esta complementação é deste mundo – Deus nunca coloca sete na eternidade. O número de complementação na eternidade é doze. Sete é formado por três mais quatro; doze é formado por três vezes quatro. Quando Deus e o homem são colocados juntos, há complementação neste mundo. Quando o Criador e criatura são incorporados, então há complementação eterna). O número sete é sempre três mais quatro. As sete igrejas estão divididas em: as três primeiras mais as quatro ultimas. As três primeiras não mencionam a volta do Senhor, enquanto as outras quatro mencionam. Desse modo, três igrejas são de um grupo, enquanto as outras quatro são de outro. A igreja de Tiatira é a primeira entre as quatro igrejas que existirão até o Senhor Jesus voltar.

Tiatira significa “o sacrifício de perfume”, isto é, repleta de muitos sacrifícios. As palavras faladas pelo Senhor tornam-se cada vez mais fortes. O Senhor diz que Ele é O que tem “olhos como chama de fogo”. Nada pode ocultar-se dos Seus olhos. Ele é a luz; Ele próprio é a iluminação. Ao mesmo tempo Ele diz que tem “pés semelhantes ao bronze polido”. Na bíblia, bronze significa julgamento. O que os olhos vêem, os pés julgam. Os estudiosos da bíblia concordam que a igreja em Tiatira refere-se à Igreja Católica Romana. Isto não se refere à confusão que resultou do casamento da igreja com o mundo (Pérgamo) – agora isso passou. A situação tornou-se mais pesada, cheia de heresia e sacrifício. É realmente notável como a Igreja Católica Romana dá muita atenção principalmente a comportamentos e a sacrifício. A missa é seu sacrifício.

A Igreja Católica Romana, de acordo com a nossa observação, não tem nada de bom, mas Deus diz: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas ultimas obras, mais numerosas do que as primeiras”. O Senhor reconhece que há realidade na Igreja Católica Romana. Madame Guyon, Tauler e Fenelon¹ estava na Igreja católica romana, e podemos mencionar ainda muitos dos melhores nomes. Na verdade, há muitos na igreja católica romana que conheciam o Senhor. Nunca pense que não há nenhum salvo na igreja católica romana. Também ali o Senhor ainda tem Seu próprio povo – disso devemos ter bastante clareza diante do Senhor.

O que estamos ressaltando agora é quão desolada a igreja se tornou em sua aparência exterior. Primeiro, vimos o comportamento dos nicolaítas; mais tarde, vimos que ele evoluiu tornando-se ensinamento. Mas, e a igreja agora? O Senhor diz aqui: “tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”.

¹ Irmãos e irmãs que, nos séculos passados, (dentro do catolicismo romano) seguiram a chamada “linha da vida interior”. Com ênfase a experiência de amor a Cristo e à Cruz. Também conhecido como “Quietismo”.

Quem é Jezabel? Jezabel era a esposa que o rei Acabe trouxe da terra dos sidônios, os gentios. Jezabel seduziu o povo de Israel. Ela disse ao povo para adorar a imagem de Baal (1 Reis 16:30 -32). Baal é o deus dos gentios, não o Deus do povo de Israel. Ela disse ao povo para adorar a imagem de Baal. O problema, agora, não são apenas os ídolos, e, sim, que Deus foi substituído: Baal foi introduzido e adorado como seu próprio deus. Na história da nação judaica (Israel) até 1 Reis 16, ninguém havia levado o povo de Israel a pecar de tal maneira como Acabe. Acabe foi o primeiro a conduzir o povo a adorar um deus gentio em larga escala. Nem mesmo Jeroboão igualou-se a ele nos pecados que cometeu.

Queremos, aqui, atentar para quem é Jezabel. É uma mulher. A mulher em Apocalipse 17 refere-se à Igreja Católica romana. Em Mateus 13, a mulher que tomou o fermento e escondeu-o em três medidas de farinha também é a Igreja católica romana. Naturalmente, portanto, a mulher aqui, também representa a Igreja católica romana.

Deus nunca reconhece como legítimo o casamento entre Seu povo e os gentios; Deus diz que isto é prostituição. Como consta, Jezabel não era a rainha; a união de Acabe e Jezabel era prostituição. Prostituição é confusão. O que Deus vê aqui é uma mulher que está misturando coisas às palavras de Deus e ao povo de Deus. O que esta mulher introduziu foi o deus dos gentios. E o resultado da prostituição é idolatria. O Novo Testamento menciona a conferencia em Jerusalém, cujo resultado foi a exortação aos irmãos gentios para se absterem de comidas sacrificadas a ídolos e da fornicação (At 15:29). A prostituição daquela mulher introduziu ídolos no reino de Israel.

Por meio de Jezabel, Acabe foi unido ao mundo. Não importa onde você esteja, é visível que a Igreja católica romana uniu-se aos poderes políticos. Ela envia embaixadores e ministros a várias nações, e, em importantes crises mundiais, ela se levanta para falar. A união da igreja com o mundo é a igreja católica romana. Eles proclamam que seu primeiro papa foi Pedro. Mas acho que Pedro diria:”Eu sou um discípulo do pobre Jesus de Nazaré; essa glória e a honra do mundo não têm nada que ver comigo”. Contudo, a Igreja católica romana mantém sua posição no mundo e exige respeito das pessoas. O fenômeno da Igreja Católica Romana nestes mais de mil anos, de acordo com a Epístola de Tiago, é o maior adultério. Aqui vemos que a igreja perdeu a sua virgindade. Hoje, há um grupo de pessoas que acham que desde que tem tão vasto número de membros, podem negociar com os outros. De acordo com os homens, é uma espécie de progresso a igreja ser capaz de negociar, mas, de acordo com Deus, é um pecado a igreja ganhar o que o mundo ganha.

Qual é o resultado? Idolatria. Os fatos estão colocados diante de nós; não há uma igreja que seja igual à Igreja católica romana com tantos ídolos. Podemos dizer que a melhor classe de ídolos é feita pela igreja católica romana. Estive na cidade de Roma por um mês. Durante esse tempo, eu continuamente sentia algo: “Se a igreja é deles, então não é nossa; se for nossa, então certamente não é deles”. Não há meio termo para ambos se unirem. O mais extraordinário é que eles cumpriram tudo o que foi profetizado na bíblia. Há uma imagem do Pai e uma imagem do Filho; há imagens dos apóstolos e imagens dos santos antigos. Eles adoram Maria; adoram Pedro. Vemos como Jezabel ensina os servos do Senhor a cometer prostituição e a comer a comida ofertada aos ídolos! Jezabel é mencionada porque a igreja trouxe para dentro de si deuses gentios. Vemos isto no livro intitulado Mystery², de G. H. Pember. Eles tomaram os deuses gentios e penduraram neles os símbolos do cristianismo. O mais evidente é a imagem de Maria. Alguns pensam que pelo menos Maria é do próprio cristianismo. Mas o fato é este: a Grécia tem uma deusa, a Índia tem uma deusa, o Egito tem uma deusa, a China tem uma deusa, cada religião do mundo tem uma deusa, exceto o cristianismo. Já que deve haver uma deusa, eles produziram Maria. Na verdade não há deusa, eles produziram Maria. Na verdade não há deusa na fé cristã – a origem do conceito de uma deusa são os gentios. Assim, isto é idolatria, além de prostituição. Isto é Jezabel, trazendo as coisas dos gentios para o reino de Israel. 

² não disponível em português. (N.T.)

Ela se autodenomina profetisa porque quer pregar e ensinar. A posição da igreja diante de Deus é a de uma mulher. Sempre que a igreja tem autoridade para pregar, ela é Jezabel. A igreja não tem nada a dizer; em outras palavras, a igreja não tem palavra. O filho de Deus é a Palavra; por isso só Ele tem a palavra. Cristo é o Cabeça da igreja; portanto, somente Ele pode falar. Sempre que a igreja fala, isto é a pregação da mulher. A Igreja católica romana é a mulher pregando. Na Igreja católica romana há o que a igreja diz, não o que a bíblia diz nem o que o Senhor diz. É extraordinário que Deus aqui diz que Jezabel é a profetisa e que a mulher fala. “Meus servos” refere-se a servos individuais. Jezabel tem autoridade para dirigir cada crente. O povo na igreja católica romana não lê a bíblia, porque tem medo de interpretar mal o que Deus pretende. Somente os padres podem entender e somente os padres podem falar; portanto, somente eles podem decidir todas as questões. A igreja católica romana é essencialmente a pregação da mulher que decide o que os filhos de Deus devem fazer. Muitas doutrinas têm sido alteradas, porque ela diz que isto é o que a igreja diz e as pessoas devem ouvir a igreja. Ela não ressalta que o povo deve ouvir o Senhor, mas que o povo deve ouvir a igreja e o papa. 

Na história da igreja houve as perseguições do Império Romano, e houve também as perseguições da Igreja Católica Romana. Quando a Igreja Católica Romana na Espanha perseguiu os filhos de Deus, ela matou um sem-número deles. A punição que aplicaram durante a Inquisição foi cruel ao extremo. Após levarem as pessoas a ponto de morrer, entregavam-nas ofegantes nas mãos do governo, dando a entender que ninguém fora morto pela mão deles. Eles sempre o farão aceitar a doutrina deles. A nação Judaica (Israel) tinha apenas uma mulher que matava os profetas; era Jezabel. Nos séculos anteriores quantas testemunhas morreram nas mãos da Igreja católica romana não sabemos. Eles afirmam que tudo o que decidem está sempre certo. O pensamento das pessoas de Tiatira deve-se ao fato de que ela permite o ensinamento de Jezabel em seu meio.

“Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição”. Eles ainda estão unidos com o mundo e cheios do comportamento do mundo. “Eis que aprostro de cama” – não num caixão, mas numa cama. Um caixão significa que acabou; uma cama significa que não acabou. Isto quer dizer que ela não mudará durante toda a sua vida. A paciente não pode ser curada e não pode mudar. Permanecendo em sua presente situação, ela é incurável - esta é a condição da Igreja católica romana. Em 1926, Mussoline e o papa assinaram um acordo, separando o Vaticano da Itália, para que ele pudesse tornar-se um estado independente, possuindo seu próprio tribunal e polícia etc. Os crentes na Igreja católica romana aumentam anualmente. Na China, não há jornal publicado por uma igreja protestante, contudo a Igreja católica romana possui um jornal. Seu número excede três a quatro vezes o dos protestantes ³. Em Apocalipse 17, vemos a que ponto esta igreja irá desenvolver-se. Agora, sem dúvida, ela está tornando-se cada vez mais forte. Mas o Senhor diz ao Seu povo:”Saí dela”. Que o Senhor diz sobre aqueles que têm cometido adultério com ela, e sobre os seus filhos? “Prostro” (...) em grande tribulação os que com ela adulteraram, caso não se arrependam das obras que ela incita. Matarei os seus filhos” – provavelmente estas palavras referem se à destruição da igreja católica romana por Deus, por intermédio do anticristo e seus seguidores – “e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as suas obras”.

“Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as cousas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós; tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha”. “Os demais de Tiatira”; embora Jezabel esteja aqui, ainda há descanso. Ao ouvir que Jezabel havia decidido matá-lo, Elias ficou muito desencorajado. Que fez ele? Ocultou-se. Então Deus disse: “Que fazes aqui”? Enquanto ele estava murmurando, o Senhor disse; “Também conservei em Israel sete mil” (1Reis 19:9-18). Estes são “os demais de Tiatira”. Quando Jezabel vivia nesta terra havia Elias; portanto, na igreja católica romana também deve haver Elias; portanto deve haver também muitos que pertencem ao Senhor. Não apenas na Espanha, mas também na França e na Grã-Bretanha, houve muitos que foram queimados. O sangue de muitos foi derramado na igreja católica romana. Isto é um fato. Hoje a igreja católica romana ainda está fazendo o melhor que pode para perseguir. Graças ao Senhor, ainda há aqueles que “não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de satanás”. As palavras “coisas profundas” em grego é bathea, que quer dizer mistério. A igreja católica romana gosta demais de usar essa palavra. Eles têm muitos mistérios, ou doutrinas profundas, em seu meio. Essas doutrinas não são do Senhor, mas são as palavras de Jezabel. Sobre os que não seguem essa doutrina, o Senhor não colocará outra carga; estes são os que já têm a Sua Palavra e devem conservá-la: “Conservem Minha palavra que vocês conhecem – isto é suficiente. Não percam o que vocês já têm, até que Eu venha”. “E ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá: e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai” (VCR). Essa é a primeira promessa. Qual é o significado disto? Todo aquele que cuida de ovelhas tem uma vara. Quando as ovelhas não se comportam bem, ele usa a vara para bater-lhes gentilmente. O capítulo 13 de Mateus diz que um anjo virá e ajuntará para fora do seu reino todas as coisas que ofendem, isto é, usará força para expulsar todas as coisas que não são corretas. Mas isso não significa que no milênio as nações já não existirão. Sabemos que elas estarão lá. Por meio da vara de ferro Deus quebrará estas coisas em pedaços.

O que Deus produz são pedras; o que o homem produz são tijolos. Os tijolos são muito semelhantes a pedras. A torre de Babel foi construída com tijolos. Quando aos que O imitam, da torre de Babel até a segunda Epístola a Timóteo, o Senhor diz que eles são “vasos de barro” (vasos de oleiro). O Senhor diz que o vencedor pastoreará as nações quebrará os vasos de barro em pedaços. Regerá, no texto original, significa pastoreará. A palavra pastoreará significa que não é algo feito de uma vez, mas, ao contrário, é feito batendo uma por uma, quando há necessidade. Isto é pastorear. Esse tipo de coisa provavelmente será feito continuamente até que o novo céu e a nova terra sejam
introduzidos. O reino é a introdução ao novo céu e nova terra. No novo céu e nova terra, apenas a justiça habita. Esta é a razão pela qual a vara de ferro aqui deve ser usada para pastoreá-las e quebrar em pedaços todas as coisas procedentes dos homens.

“Dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã”. Esta é a segunda promessa. A estrela da manhã é a assim chamada estrela d’alva. Na hora mais escura, exatamente na hora em que o dia está surgindo, ela aparece por um instante, e então o sol desponta. Muitas pessoas vêem o sol, mas poucas vêem a estrela da manhã. Um dia o Senhor será visto pelo mundo todo, como está citado no capítulo quatro de Malaquias: “Nascerá o sol da justiça”. Mas antes que todas veja a luz, você já poderá tê-la visto primeiro enquanto está escuro. Isso é o que significa receber a estrela da manhã. Logo antes do dia nascer, é realmente escuro. Mas é neste exato momento que a estrela da manhã aparece. O Senhor
promete ao vencedor que ele receberá a estrela da manhã na hora mais escura: isso significa que ele verá o Senhor e será arrebatado. Nós vemos o sol sempre durante as horas do dia, mas aquele que vê a estrela da manhã é alguém que prepara um momento especial para levantar-se e contemplar, enquanto os outros estão dormindo. Esta é a promessa para o vencedor.

Nas primeiras três epístolas o chamamento ao vencedor vem após “quem tem ouvidos, ouça” Primeiro lemos “quem tem ouvidos” e, então a promessa ao vencedor. Mas a partir de Tiatira a ordem é invertida. Isso prova que as três primeiras igrejas são um grupo, enquanto as quatro ultimas são outro. Há uma diferença entre os dois grupos. Antigamente foi depois que a época de Éfeso passou que a igreja de Esmirna veio, e depois que passou a época de Esmirna, veio Pérgamo, e depois que Pérgamo passou veio Tiatira. Mas agora não é quando Tiatira se vai que Sardes vem. Tiatira continuará até que o Senhor volte. Não é quando Sardes passa que Filadélfia vem, nem quando Filadélfia se vai que Laodicéia aparece. Sardes, Filadélfia e Laodicéia também continuarão até que o Senhor Jesus volte. Todas as três primeiras vieram e foram-se, mas as quatro últimas surgem gradativamente e continuarão juntas até o Senhor voltar.

Capitulo 5 do Livro A Ortodoxia da Igreja - W.Nee - Ed. Árvore da Vida

Um lar feliz (salmo 128)

Um lar feliz (salmo 128)
A felicidade é tudo o que o homem busca; é a motivação de tudo o que faz. Desde o amanhecer até o anoitecer, é isso que todos querem alcançar. Poderíamos perguntar: onde ela estar, que devemos fazer para encontra-la e qual é sua expressão?
Queremos começar a responder dizendo onde ela não estar: não estar à venda nas prateleiras dos supermercados ou em algum shopping center; também não estar no sucesso, no poder  ou na fama que uma pessoa possa conquistar; também não estar nos títulos acadêmicos que alcançamos. Não são poucos aqueles que testemunharam que todos os bens e gloria acumulada não lhes garantiram nada, a não ser um profundo vazio. Nas palavras do rei Salomão: buscar essas coisas imaginando que se estar buscando a felicidade é o mesmo que correr atrás do vento (Eclesiastes2:11).
A felicidade estar em DEUS. É ele que é a fonte da felicidade. Nessa fonte podemos encontrar tudo o que a ela estar associado: bem-estar, alegria, satisfação e paz. Nada disso  poderia ser um artigo de compra, tampouco objeto de nossas conquistas pessoais. Se quisermos a felicidade, devemos nos voltar a Deus.
Saber que a felicidade esta em Deus apenas indica onde ela pode ser encontrada, mas não nos garante que vamos conquistá-la. A bíblia apresenta dois passos para que o homem se aposse da felicidade. O primeiro é temer a Deus. Aquele que teme a Deus apresenta algumas características: ele O ama, honra-O, confia Nele e O glorifica em seu viver diário.
Temer a Deus é a melhor maneira de obter a felicidade. Mas ainda não acabou; falta dar mais um passo. É preciso andar em Seus caminhos. Os caminhos de Deus são feitos de santidade e justiça. Conforme você se separa deste mundo sujo, abominável e deixa para traz a injustiça, a mentira e as acusações, você vai encontrando o caminho que o conduz à felicidade. Seria muito bom avaliarmos que caminhos estamos  trilhando.
Assim como uma arvore tem frutos que mostram se ela é saudável, as pessoas que temem a Deus e que andam em Seus caminhos e por isso são felizes também tem Sua expressão. Essa expressão pode ser notada no interior da própria casa. Vejamos algumas dessas expressões de felicidade: cada um, esposo e esposa, torna-se uma videira frutífera. A videira na bíblia simboliza a vida, a alegria e a bênção. A expressão de felicidade no marido e na esposa pode ser vista também nos frutos que um produz para o outro. Cada um gera exatamente aquilo de que o outro precisa. Mas o fruto geral que abarca todos os outros é o amor. Se você deseja que seu cônjuge o ame, então ame a Deus e faça primeiramente Sua vontade. Quanto mais você amar o Senhor, mais seu cônjuge o amará.
Como foi possível perceber, ser um bem-aventurado, isso é, uma pessoa feliz na terra, não é algo que podemos obter por nós mesmos. Somos incapazes de conseguir tal façanha à parte de Deus. Se os casais querem ter um lar pleno de felicidade, então é hora de temer ao Senhor e andar em Seus caminhos. Se fizermos isso, Deus transformara sua casa em um lar, onde se poderá desfrutar sua bênção, prosperidade e paz, as quais se estenderão para seus filhos  e os filhos de seus filhos.



oi prima n tive oportunidade de te desejar parabéns, então te desejo paz,  alegria e segurança... q vc busque no senhor Jesus e q Deus abençoe sua família... n só isso mas q Deus te der sabedoria para criar sua filhinha, lembre-se os filhos são herança de Deus os pais estão apenas cuidando da herança de Deus   

“Arrependei-vos, porque esta próximo o reino dos céus “

“Arrependei-vos, porque esta próximo o reino dos céus “

A primeira condição para entrar no reino dos céus é nascer de novo (Jo 3:3,5). Sem a vida de Deus dentro de nós não há como reinar com o Senhor no mundo vindouro. O Senhor  gerou a igreja para que, num viver em que juntos sirvamos a Deus, tenhamos que negar a nós mesmos, de modo que a vida divina cresça em nós. Se desejarmos fazer a obra do Senhor, precisamos antes de tudo, da vida divina. O Senhor nos mostrou que não devemos gastar tempo analisando as verdades (Jo 5:39,40). Ele quer que as coloquemos em pratica (13:17), vivendo no espirito, aprendendo a negar a nós mesmos e a crescer na vida de Deus. Jesus após gerar a igreja ele deu a condição para quem quiser segui-lo (Mt 16:24...), o apostolo Pedro fala claramente em suas cartas, a respeito do negar-se a si mesmo,( ou negar a vida da alma).

O que é prioridade?

O que é prioridade? Qual é a sua prioridade? Vamos refletir?

“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.”
(Mateus 24:37-39)

E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma?”
(Marcos 8:34-37)

“E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.
E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado.
E outro disse: Casei, e portanto não posso ir.
E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar.
E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.[...] 
E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.
Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico.”
(Lucas 14:1824;  18:22-23.)

“Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.”
(João 6:26-27)
Para Jesus, portanto, estas deveriam ser as nossas prioridades:
1 Preparar-nos para a sua volta iminente ;
2 Negar a nós mesmos e preocupar-nos com o Seu evangelho;
3 Parar de dar desculpas, aprontar-nos para a grande festa e vender tudo para segui-lo; e
4 Trabalhar pela comida que subsiste. ( Fonte: JAV.)

O sacerdócio de todos os crentes

O sacerdócio de todos os crentes: Ele enfatizou que, embora os presbíteros governem, ensinem e pastoreiem a congregação, o ministério da igreja é uma coordenação espiritual de todos os crentes no Espírito Santo. Nee escreve:
Deus pretende que todo cristão seja um “trabalhador cristão,...”. Os presbíteros não são um grupo de homens que são contratados para fazer a obra no lugar de seus membros; eles são apenas aqueles que supervisionam os assuntos. [12]
Nee continua:

No Novo Testamento todos salvos são sacerdotes; portanto, todos os salvos devem servir. Se numa igreja somente uma minoria ou uma parte está servindo, há algo errado dentro dessa igreja; ela inda é fraca. Somente quando todos estiverem servindo é que a igreja será forte. [13]
Finalmente, Nee disse:

Ser um cristão é ser um sacerdote. Não espere que ninguém seja um sacerdote para você. Você mesmo deve desempenhar essa função. Visto que não temos nenhuma classe intermediária entre nós, ninguém te substituirá nas coisas espirituais. Que não haja classes especiais de tais trabalhadores criadas em nosso meio...Todos pregarão o evangelho, todos servirão a Deus. Quanto mais prevalecente for o sacerdócio, melhor a igreja será. Se o sacerdócio não for universal, fracassamos para com Deus; não temos andando corretamente. [14]

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Nos assuntos espirituais

Nos assuntos espirituais, o conhecer a doutrina sem ter consciência dela  não serve de nada. Por exemplo, alguém pode dizer que mentir é um pecado que não se deve cometer porque lhe foi dito por outras pessoas que um cristão não deve contar mentiras. O tema verdadeiro aqui não é se é certo ou errado mentir, mas trata-se de saber se ele é ou não alertado interiormente quando conta uma mentira. Se ele não tiver consciência interior de que mentir é pecado, então, por mais que ele confesse com a boca que mentir é um pecado, isso não lhe será de nenhuma utilidade. Ele pode dizer, por um lado, que a pessoa não deve mentir, porém, por outro, ele mesmo não cessa de mentir.

O que é especial daqueles que têm a vida de Deus é que, quando mentem exteriormente, sentem-se mal interiormente, não porque saibam doutrinariamente que mentir é errado, mas porque se sentem desconfortáveis interiormente ao mentir. Isto é o que realmente significa ser chamado cristão. O que caracteriza um cristão é uma percepção interior desta consciência de vida da qual estamos falando. Aquele que não tem vida e consciência interior não é um cristão. As regras externas são meramente normas, não vida.

Digamos que seja completamente inadequado que alguém fale: “Eu conheço o ensinamento sobre o Corpo de Cristo; portanto, não devo me mover de maneira independente”. Esta pessoa necessita ter também uma consciência interior além deste ensinamento. Suponhamos que ela diga que não deve ser independente, porém, quando atua de modo independente, ela mesma não se dá conta desta independência. Com isso, ela prova que nunca viu o Corpo de Cristo. Isso não significa que ela nunca tenha ouvido os ensinamentos sobre o Corpo de Cristo, mas simplesmente indica que nunca viu sua realidade.

Ouvir o ensinamento sobre e ver a realidade do Corpo de Cristo pertencem a duas esferas totalmente diferentes. Ouvir o ensinamento sobre o Corpo é meramente uma compreensão exterior de um princípio, enquanto ver o Corpo de Cristo produz uma consciência interior. Isto é semelhante à situação em que o mero ouvir a doutrina da salvação somente dá à pessoa o conhecimento de como Deus salva os pecadores, com tudo é a aceitação do Senhor Jesus como Salvador o que cria dentro da pessoa uma percepção de Deus, bem como a consciência do pecado. Que grande diferença existe entre essas duas coisas! 

Por conseguinte, não devemos menosprezar esse assunto da consciência da vida, no sentido de que se trata não apenas de uma sensação exterior, mas também de um sentimento interior. Uma consciência como essa é a expressão da vida. A presença ou ausência dessa consciência revela a realidade ou a falta de realidade que há no interior. Ela nos ilumina sobre a existência ou não da vida de Cristo interiormente.

A consciência da vida é algo distintivo que habilita você a saber espontaneamente sem necessidade de ser informado. É demasiado tarde se você necessita que primeiro lhe informe algo, para só então se dar conta de tal coisa. O que aconteceria se cada cristão necessitasse ser informado sobre o que é pecado e o que não deve fazer? E o que aconteceria, neste caso, se ninguém estivesse ao lado dele? O que aconteceria se você esquecesse do que lhe foi dito? Vemos que o cristão não atua de acordo com o que ouve exteriormente dos demais, mas é motivado pelo que lhe é dito interiormente. Dentro dele há uma vida – uma vida interior, uma consciência interior. Suas atitudes vêm do resplandecer interior da luz de Deus, vêm da vida no interior e não da informação exterior.

Quando nascemos de novo, recebemos uma vida muito real e, por isso, temos dentro de nós uma consciência muito real. A realidade de uma consciência assim, mostra a realidade da vida divina. Pedimos a Deus que seja misericordioso conosco afim de que sempre toquemos essa consciência da vida e vivamos nela. Também pedimos a Deus que nos conceda uma consciência rica, de modo que possamos ter uma percepção sensível em todas as coisas: que nos demos conta de Deus, do pecado, do Corpo de Cristo e de todas as realidades espirituais. Que Deus nos guie no caminho e glorifique Seu próprio nome!

(Texto extraído do livro “O Corpo de Cristo uma realidade” – Watchman Nee – Publicado pela Editora dos Clássicos)

 Ora, o intuito da presente admoestação visa ao o amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.   Mantendo  e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.(1 tm 1:7, 19)