quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Crescer em vida para...

O ministério de Paulo era completo a revelação divina (Cl 1:25-27) da economia neotestamentária de Deus, ou seja, o Deus Triúno em Cristo como Espirito que da vida produz os membros de Cristo para a constituição e edificação do Corpo de Cristo, para que o Deus Triúno tenha uma plena expressão - a plenitude Deus ( Ef 1:23; 3:19 )- no universo. Os escritos de Paulo foram completados por volta de 67 d.C. O seu ministério completivo foi danificado pela apostasia que precedeu e sucedeu a sua morte.

Um quarto de século depois, por volta de 90 d.C., os escritos de João foram produzidos. O ministério de João não era apenas remendar o ministério rompido de Paulo, mas também consumar toda a revelação divina tanto do Antigo como do Novo Testamento, tanto dos Evangelhos como das epístolas. Neste ministério, o centro é a vida divina. O Evangelho de João, que é a consumação dos Evangelhos, desvenda os mistérios da pessoa e da obra do Senhor Jesus Cristo. As epístolas de João ( especialmente a primeira ), que são a consumação das epístolas,  desvendam o mistério da comunhão da vida divina, que é a comunhão dos filhos de Deus com Deus pai e uns os outros.

 Por fim, Apocalipse de João, que é a consumação do N. T. e do A. T. ., tola e revela o mistério de Cristo como o suprimento de vida para os filhos de Deus, para Sua expressão, e como o centro universal do Deus Triúno. 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Deus e os ídolos


Que é um ídolo? Qualquer coisa que queiramos que seja, e acreditamos que faça o que Deus faz e tudo o que toma o lugar de Deus. Também é qualquer coisa ou pessoa a quem confiamos nossa vida e que não seja o único Deus.

Em que forma se apresenta?  Os ídolos têm as mais diversas formas, nem todas físicas. Muitos ídolos estão apenas em nosso coração e só nós os conhecemos.

Qual a função dos ídolos? Substituir a Deus. Eles se propõem a ser como Deus, a ocupar o lugar de Deus em nosso coração até, por fim, destroná-Lo. Eles sempre se apresentam como a solução mais fácil para nossas dificuldades e, por isso, facilmente nos envolvemos mais e mais com eles.

Qual o resultado de estarmos envolvidos com ídolos?  Quanto mais nos envolvemos com eles, mais nosso coração será atraído por eles, e menos amaremos ao Senhor. Quanto mais envolvidos com ídolos, mais afastados de Deus estamos. Além disso, ficamos mudos e não sabemos falar com Deus, que é um Deus vivo e que é a própria Palavra (cf. 1 Cor. 12:1-3).

Que Deus pensa dos ídolos?  Deus os abomina e não admite dividir lugar em nós com eles. Por isso, Deus quer limpar-nos totalmente deles.

Quantos ídolos você tem?  Somente sob a luz do Senhor você poderá responder.

Que fazer com eles?  Peça ao Senhor que o supra com graça para que você possa livrar-se de todos eles.

Fonte: Alimento Diário – Jeremias 6 a 17

“Qual a função dos ídolos? Substituir a Deus. Eles se propõem a ser como Deus, a ocupar o lugar de Deus em nosso coração até, por fim, destroná-Lo. Eles sempre se apresentam como a solução mais fácil para nossas dificuldades e, por isso, facilmente nos envolvemos mais e mais com eles. “

Solução mais fácil; seria dizer por meio de nossa capacidade de criar meios, para que possamos desenvolver  em grupos. Anulando assim o que os grandes homens de Deus fizeram entregando suas vidas para fazer a vontade de Deus. Muitos de nos somos vaidosos e não queremos abandonar nossa zona de conforto, por isso criam meios para que não fique tão penosa a pregação do evangelho.

 A DESCULPA é que será pregado mais rápido e estaremos apressando a volta do Senhor. Se verdadeiramente nos arrependêssemos e fizermos um terço do que o apostolo Paulo fez, com certeza a profecia de que, toda terra habitada tem que se pregar o evangelho do reino; teria se cumprido a anos. O problema é que o homem sempre quer ajudar a Deus de um jeito ou de outro, mas o Senhor só quer nossa disposição e um sim; estou aqui, começo por qual rua Senhor ? Somos tão ousados que marcamos datas para pregarmos o evangelho ou esperamos uns pelos outros para sairmos.

A busca da verdade


As pesquisas históricas, a arqueologia, a antropologia, a psicologia e demais ciências humanas concordam que a história da humanidade, independentemente da época, região da terra ou cultura predominante, apresenta uma característica constante: o homem sempre buscou respostas para questões existenciais - de onde vim? para onde vou? existe um Criador de todas as coisas? quem é Ele? Parece que existe, em alguma parte do ser humano, algo que clama por resposta, algo que pede um complemento.

Todos sabem que, em seu ser físico, o homem precisa ser suprido por certos elementos, como: alimentação, vestuário, moradia, e, em seu ser psicológico, ele precisa ser satisfeito em várias necessidades - conhecimento, afeto, respeito, segurança, amor etc. Mas poucos sabem que o homem tem um grande vazio na esfera espiritual, que precisa ser preenchido; e a busca desse tesouro invisível tem mobilizado homens de todas as raças e nações, em todas as eras da história da humanidade.

Desde a mais remota Antigüidade, grandes pensadores, filósofos, visionários, homens preocupados com a natureza humana, buscando explicações para as questões existenciais, têm apresentado aquilo que lhes parecia ser a resposta. Muitos, em sua busca por respostas, em busca do eterno, isolaram-se em lugares ermos, enclausuraram-se, submeteram-se a dietas exóticas ou a rígidas disciplinas físicas. Houve até mesmo o caso de um filósofo do passado que chegou ao suicídio pela ânsia de constatar se, de fato, há vida após a morte, para saber como são as coisas "doladodelá."

Nossa responsabilidade hoje é sermos um com Deus, em Cristo, diariamente, a fim de sermos capacitados por Ele mesmo a viver segundo Sua vontade. Amando a Deus dessa maneira, passamos a amar também Suas criaturas, até mesmo aquelas pessoas que pensávamos que jamais conseguiríamos amar (Marcos 12:33; 1 João 4:12, 20). Assim, somos enchidos de sentimento para anunciar e transmitir esse mesmo Cristo as pessoas que amamos.

A verdade veio até nós. 


Jesus disse: "Conheceres a verdade, e à verdade vos libertará" (João 8:32). E Ele mesmo também disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. "(João 14:6).

É nessa esfera de vida, da vida de Deus, que somos encorajados a viver e edificar o Corpo de Cristo, sua igreja amada. Pois "Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Efésios 5:25). Por isso somos constrangidos pelo amor do Senhor a viver para Ele e para Seu propósito nesta terra. Nenhuma religião deste planeta pode atrair-nos mais que a própria Pessoa de Cristo, pois somente Ele pode satisfazer plenamente nossa necessidade mais interior, nosso vazio espiritual. Ele jamais nos decepcionará, jamais nos abandonará, jamais deixará de nos amar. Aquele que encontrou a Cristo encontrou a verdade; sua busca terminou.

Fonte: Jornal Árvore da Vida

Na presença do Senhor


Deus não se move na terra se a igreja não orar. Orar é mover o braço de Deus. 0 Pai deu toda a autoridade ao Filho e este, à igreja. De modo que o que a igreja ligar aqui na terra, terá sido ligado nos céus e o que a igreja desligar na terra terá sido desligado nos céus (Mateus 16:19).

Além do aspecto da oração mover o braço de Deus, há também o aspecto de propiciar oportunidade para Deus e o homem desfrutarem da presença um do outro. Você sabia que Deus quer nossa presença com Ele em todo o tempo? Sabemos que precisamos da Sua, mas Ele também precisa da nossa. Por isso, a Bíblia fala de orarmos sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). Por quê? Porque Ele deseja estar em comunhão conosco o tempo todo, e não só quando temos problemas. Esse é o significado da oração. 0 Salmista disse: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delicia perpetuamente" (Salmo 16: 11).

Multas vezes só oramos quando nossa vida é acometida por problemas: enfermidades, perdas e frustrações; nessas horas nos curvamos diante de Deus e oramos desesperadamente; quando Deus ouve nossa oração e resolve nossos problemas, ficamos felizes, paramos de orar e vamos viver nossa vida até esquecermos de permanecer em Sua presença.

No Antigo Testamento, o povo de Israel também fazia isso. Só um exemplo: quando José, filho de Jacó, foi ao Egito, Faraó confiou-lhe tudo em suas mãos para que ele pudesse governar sobre todo o Egito, e Faraó também deu Gósen, a melhor terra do Egito, para Israel habitar (Gênesis 47:6,11,27). Israel permaneceu nessa terra, e lá foram fecundos, multiplicaram e esqueceram-se de Deus por um período de 430 anos (Êxodo 12:40,41), até que Deus permitiu que surgisse outro Faraó que não conhecera José. Esse rei usou de astúcia e os afligiu com cargas, fazendo o povo de Israel sofrer muito com trabalho escravo, praticamente (Êxodo 1:7-10). Daí, Israel se lembrou de Deus e começou a clamar por Ele, e Deus ouviu seu clamor (Êxodo 2:23;3:7) e preparou um homem chamado Moisés para tirar o povo do Egito. Por que Deus fez isso? Deus queria que o povo de Israel se lembrasse novamente e voltasse a depender Dele em tudo.

Moral da história: é muito fácil esquecermos de Deus quando estamos bem e, infelizmente, acabamos afastando-nos de Sua presença. Mas Deus nunca se esquece de nós. Pelo contrário, está sempre desejoso de nossa presença. É Ele mesmo que muitas vezes permite surgirem necessidades em nossa vida, para fazer-nos voltar à Sua presença em oração, clamando por Seu nome, e, assim, somos trazidos de volta a Ele. Que o Senhor nos leve a lembrar sempre de invocar Seu precioso nome em cada instante de nossa vida!


Fonte: Jornal Árvore da Vida

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fitando os olhos em Jesus

fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé"
(Hebreus 12:2).
"A agulha tocada com magnetita (óxido de ferro magnético),
pode ser sacudida e agitada, mas ela nunca descansa até que
esteja virada para o pólo." Assim são os afetos do nosso
coração. Uma vez magnetizados pelo amor de Cristo, não
encontram nenhum descanso até que estejam totalmente
entregues a Ele. Os trabalhos e cuidados do dia podem
conduzir os pensamentos para outros objetivos da mesma forma
que um dedo pode mover a agulha para o leste e para o oeste,
mas tão logo a pressão é removida, os pensamentos se voltam
para o Amado, assim como os movimentos da agulha para o
lugar devido. Somos incapazes de descansar em qualquer lugar
que não seja a presença de Jesus." (Spurgeon.)
Quem já experimentou um encontro com o Senhor e Salvador
Jesus Cristo, e sentiu o toque de Suas mãos divinas, não
conseguirá viver longe do Seu caminho e do Seu amor.
Como viver longe daquele que, quando mais necessitamos de um
carinho e um apoio, acaricia nossos cabelos, enxuga as
lágrimas que insistem em rolar por nossas faces e sem nos
criticar ou condenar, diz: "Eu estou aqui ao seu lado, bem
juntinho a você." Onde encontraremos um Amigo verdadeiro,
que não se aproxime apenas por interesses, que se alegre
muito mais do que nós quando alcançamos uma grande vitória.
O impacto de um encontro com o Senhor provoca tão grande
transformação em nossos corações que a partir daquele
momento tudo passa a ser diferente em nossas vidas. Nossos
pensamentos são transformados e tudo o que fazemos tem uma
motivação: louvar e engrandecer o nome daquele que é a razão
de nossa felicidade.
As nossas vidas, agora magnetizadas pelo amor de Deus, podem
trilhar este mundo sem qualquer temor, pois, os nossos olhos
sempre estarão fixados em um único ponto: Jesus Cristo, o
Rei dos reis e Senhor dos senhores!
Paulo Roberto Barbosa

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A Cruz


"A cruz hoje simboliza o altar no antigo testamento, por que? prescisamos estar dispostos a ir a cruz e aceitar a própria morte do nosso "eu". O senhor falou sobre a espada que separa a alma do espírito, ela existe, mas se eu não me dispor a ir no altar ela não pode atuar! Se eu me dispuser a ser tratado pela cruz, eu posso ter certeza de que o sumo sacerdote (Jesus) usará a espada afiada para separar o espírito da alma. Colocar-nos sobre o altar é fazer uma oferta voluntária e agradável de nossa vida para Deus. Usar a espada para dividir é atribuição do sumo sacerdote (Jesus). Devemos cumprir nossa parte com toda a fidelidade, deixando o resto com nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote. E no tempo apropriado Ele nos conduzirá a uma completa experiencia espiritual.

Prescisamos seguir o exemplo do senhor. Quando Jesus estava na cruz, ele derramou sua alma na morte (Is. 53:12), mas entregou seu espírito a Deus (Lc:23.46). Hoje nós também devemos fazer o que Ele já fez. Se derramarmos a nossa vida da alma na morte e entregarmos nosso espírito a Deus, também nós conheceremos o poder da ressurreição, e desfrutaremos de um perfeito viver espiritual".

Watchman Nee